As 6 chaves para ser pai

6 chaves para ser pai

Ser mães, ser pais; aquela virada de 180 graus em sua vida, carregado de emoções transbordantes desde o minuto em que a gravidez é confirmada. Talvez desejado sozinho ou na companhia do seu parceiro.

E a jornada começa. Uma viagem cheia de esperanças depositadas em um bebê que cresce aos poucos dentro de você, dentro dela, aos poucos, em fogo baixo e com muito amor, como se fosse o melhor guisado.

E aí e é assim que uma nova vida começa. Dele e seu como mãe e/ou como pai. Começa a virada e às vezes começa a vertigem, a incerteza, as dúvidas e diante delas podemos seguir dois caminhos. O caminho do conhecimento e da formação de uma tribo, ou o caminho da espera abrigada naquelas emoções que dificultam o aproveitamento do processo.

As principais chaves para a paternidade

Saber o que nos acontece a nível físico e emocional durante a gravidez ou o que acontece ao nosso parceiro é o primeiro passo para podermos enfrentar as diferentes situações que enfrentamos, mas Também é fundamental saber o que nos acontece ou pode acontecer durante o parto e o pós-parto.pensar e decidir como queremos que seja e nos preparar para isso e para os diversos acontecimentos que possam acontecer.

Cada dia é mais normal que mães e pais tenham esse conhecimento sobre a gravidez, conheçam e vivam as suas diferentes fases com alguma tranquilidade, mas. O que acontece quando a virada finalmente se completa e temos nosso bebê nos braços?

Se você me pedisse uma definição de parentalidade, em poucas palavras e sem detalhes técnicos, eu diria que parentalidade é calma, respeito, escuta, cuidado, apoio e, acima de tudo, observação.

1. Calma

Está calmo, aproveitar os momentos compartilhados com eles, sem pressa, com alegria, sem estresse e sem mente adulta. Calma para ouvi-los, em suas diferentes formas de se comunicar.

2. Respeito

Respeite-se como mãe ou pai que erra e corrige, dá permissão. Respeito seu filho ou filha, como pessoa tão válida quanto você desde o primeiro segundo em que respira fora do ambiente protegido de sua mãe. Respeito pelos seus ritmos, sem pressa, sem se adiantar, proporcionando momentos, espaços e ambientes seguros para o seu desenvolvimento. Respeito pela sua emotividade e pela sua expressão, compreendendo também que os seus modos são aqueles que conhecem e sabem expressar.

3. Ouça

Ouça ativamente, focado e com calma. Fornecendo espaços para isso. Descobrir tudo o que eles têm para nos contar e responder tudo o que eles têm para nos perguntar, e se não soubermos a resposta, avisar que iremos descobrir e/ou procurar juntos. É ouvir a nós mesmos.

Para você mãe, ouça-se, dê valor ao que o seu interior lhe diz, seja generosa consigo mesma, se dê permissão. Ouça a si mesmo e faça de acordo. Para você pai, ouça a si mesmo, da mesma forma, sendo generoso consigo mesmo e se dando permissão. Ouçam uns aos outros, seus pais, mães.

Escuta ativa, respeitada, que busca consenso, escuta Envolve às vezes a tomada de decisões e muitas outras vezes o compartilhamento de emoções que transbordam. Eles transbordam de alegria ou opressão, cansaço ou frustração, medo ou incerteza. Ouça que envolve tempo, paciência e dedicação.

Ouvir pode ter o seu lado B. Também devemos saber quem ouvir. Nem todos têm voz para intervir nesta dinâmica parental.

4. Cuidado

Cuide de você, cuide de você e claro, cuide do ser que acompanha seus dias e suas noites. Cuide-se, porque se você não se cuidar será muito mais difícil cuidar de si mesmo. Porque é necessário cobrir as nossas próprias necessidades para estarmos atentos às necessidades do nosso bebé ou criança.

Cuide do outro, do nosso parceiro se for o caso; cuide dos momentos juntos, cuide dos detalhes, cuide dos momentos juntos. Cuide de nossa filha/filho, cobrindo suas necessidades básicas, atendendo às suas emoções e às nossas próprias. Cuidar com amor, respeito e carinho. Carícias físicas, mas acima de tudo emocionais.

5. Suporte

A palavra-chave. Quão importante é o apoio! Apoio interno, do próprio núcleo familiar, Apoio mútuo. Do tipo que se dá quase sem querer, sem precisar pedir. Suporte quando a necessidade for urgente, quando você não aguenta mais. Poder pedir, se retirar, se desconectar e se cuidar. APOIO externo, de familiares extensos, amigos, entidades.

Apoio que permite espaços de qualidade a sós ou em casal, apoio que permite partilhar momentos com eles sem julgamentos, críticas ou exames de maternidade ou paternidade, do carinho, da partilha e do aproveitamento dos momentos. Apoio respeitado.

Construir uma rede de apoio pode ser uma âncora fundamental na parentalidade. Pode ser o nosso lugar, para onde vamos quando algo falha; A partir daí pode surgir a nossa tribo para nos acompanhar nesta formação.

6. Observação

Observe-se para saber como você está, o que precisa, como se sente., como você está vivendo essa virada na sua vida. Saiba o que você deseja do seu papel como pai. Saiba se você está naquele caminho que você desenhou ou projetou, antes de tudo começar, saiba por que sim, por que não. Ser capaz de ganhar impulso e seguir em frente, analisando e avaliando. A observação é fundamental.

Observe seu filho. Magia. Observar nosso filho pode nos fornecer tantas informações sobre ele e sobre nós mesmos como pais, que talvez, dentro de nossa educação, seja a palavra e a ação chave. O que podemos alcançar com a observação?

  • Aproveite seus ritmos e a abrangência de seus marcos evolutivos.
  • Observe dificuldades em seu desenvolvimento.
  • Descubra seus gostos.
  • Descubra o que você não tolera ou não gosta (brinquedos, texturas…).
  • Descubra suas emoções sobre o que você gosta, o que não gosta, o que lhe causa uma sensação desagradável.
  • Ser capaz de acompanhar suas emoções, pois você tem informações através da observação.
  • Respeite, dê tempo, confie. A observação nos permite ter calma para olhar, olhar os detalhes e pausar nossos impulsos protetores para dar espaço para confiar nele. A observação nos fornece informações que aumentam nossa confiança neles.

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