O ser humano possui um dom muito precioso: a capacidade de estabelecer estimativas de longo prazo sobre o que acontecerá, ou o que poderá acontecer se ocorrerem determinadas circunstâncias.
Podemos fazer previsões com base na nossa capacidade imaginativa, na qual combinamos informações sobre o passado e o presente para fazer projeções sobre o futuro. E isso, claro, é uma boa parte do que nos permitiu ser uma espécie com tanta capacidade de adaptação a vários ambientes em todo o planeta, bem como de estabelecer sociedades muito complexas baseadas na confiança e no consenso.
Agora, com essa capacidade vem uma série de responsabilidades que muitas vezes nos colocam sob muita pressão. Estamos diante da necessidade de tomar decisões importantes isso determinará como serão nossas vidas em meses ou até anos.
Isto é: uma vez que a nossa mente se estende para o futuro, mesmo que não o façamos de propósito, temos de lidar com as implicações emocionais de tomar uma decisão em cada um dos dilemas importantes que enfrentamos. E às vezes, essas decisões são tão importantes que nos sentimos emocionalmente sobrecarregados. Por sorte, A partir da psicologia, foram desenvolvidas estratégias para lidar adequadamente com esse tipo de experiências. tão complicado.
É assim que os psicólogos dão suporte na tomada de decisões importantes
Muitas pessoas vão ao psicólogo sem presumir que desenvolveram psicopatologia, simplesmente para “clarear a cabeça” diante de um dilema importante, ou vários deles. Exemplos relativamente comuns são: duvidar se deve ou não sair do trabalho, decidir se termina um relacionamento ou continuar dando oportunidades, chegar a um conluio sobre se é melhor ficar com a família ou mudar para outro país ou outra cidade, etc.
Diante desse tipo de dilema, embora Psicólogos não aconselham sobre qual opção escolher (esse não é o nosso trabalho, e a decisão deve ser tomada inteiramente pela pessoa), disponibilizamos recursos para enfrentar a decisão da forma mais construtiva e psicologicamente saudável, sem ceder a medos infundados e sem deixar que o “eu vou decidir mais tarde “momento” adiar a questão indefinidamente.
Assim pois… Através de quais processos o psicólogo ajuda quem deve tomar uma decisão importante? Vamos ver isso.
1. Oferece suporte no processo de autoconhecimento
Na primeira etapa do processo é necessário que a pessoa tenha plena consciência de quais são os seus valores, as ideias e fundamentos éticos nos quais se baseia a sua maneira de encarar a vida. Dessa forma, sua decisão vai se adequar ao que a pessoa considera certo, ao que define um bom comportamento, ao que ela se sente confortável.
Para isso, a pessoa é treinada em certas técnicas de introspecção que ajudam a analisar e organizar suas ideias e as crenças a partir das quais interpreta a realidade.
2. Ajuda a detectar pontos fortes e fracos
Uma parte um pouco mais técnica do autoconhecimento é estar ciente dos seus próprios pontos fortes e fracos. Esse permitirá que você descubra os riscos e oportunidades que implicam as diferentes opções entre as quais a pessoa deve escolher.
3. Treine técnicas de gerenciamento de ansiedade
Saber tomar decisões importantes não significa bloquear completamente o desconforto gerado pela ansiedade e pelo estresse. Devemos assumir que sentiremos algum desconforto simplesmente porque nos deparamos com um elevado grau de incerteza. Portanto, na psicoterapia treinamos o uso de técnicas de controle da ansiedade, para evitar que paralise a pessoa.
4. Ensine técnicas de gerenciamento de tempo para seguir em frente
É importante definir objetivos específicos no processo de tomada de decisão final. Reúna informações, verifique o status de nossas habilidades que precisaríamos usar se escolhêssemos uma das opções, etc. Para isso, Os psicólogos ensinam maneiras de segmentar padrões de comportamento com referências temporais claras. começar e terminar.
5. Ajuda a detectar pensamentos auto-sabotadores
Por fim, esse tipo de apoio psicoterapêutico também ajuda as pessoas a identificar e antecipar o aparecimento de pensamentos armadilhados de autossabotagem, que são aqueles que surgem em nossa consciência de forma inesperada e servem de desculpa para cair no que é fácil no curto prazo. prazo (que geralmente é prejudicial a médio e longo prazo). Normalmente, esses pensamentos Eles nos arrastam de volta à nossa zona de conforto e desgastam a nossa autoestima para que não ousemos correr alguns riscos e mostrar a nós mesmos o que somos capazes de fazer.