Para entender o que isso significa teoria da autoeficácia, vou te fazer uma pergunta. Primeiro pense em uma meta que você gostaria de alcançar.
Ao enfrentar o desafio, você sente que está à altura da tarefa e pode atingir o objetivo? Se você é uma daquelas pessoas que representa a famosa frase que Barack Obama usou em sua campanha política que o levou ao poder em 2008: “Sim, nós podemos!” (Podemos), você provavelmente tem alta autoeficácia para esse objetivo ou tarefa específica e está confiante em suas habilidades para atingir esse objetivo.
Se, por outro lado, você acha que esse desafio é grande demais para você ou não confia em suas habilidades para alcançá-lo, você tem uma percepção fraca de autoeficácia.
- A autoeficácia faz parte componentes axiais da personalidade, segundo Bandura. Para se aprofundar nisso você pode ler: “Teoria da Personalidade de Albert Bandura”
O que é autoeficácia?
Autoeficácia é um conceito introduzido por Albert Bandura, psicólogo ucraniano-canadense nascido em 1925. Em 1986, desenvolveu a Teoria da Aprendizagem Social, referente à regulação da motivação e da ação humana, que envolve três tipos de expectativas: expectativas situação-resultado, ação-resultado e percepção percebida. auto-eficácia. Hoje vou falar com vocês sobre autoeficácia.
A autoeficácia, ou crenças em suas habilidades para lidar com as diferentes situações que surgem, desempenha um papel importante não apenas na maneira como você se sente em relação a um objetivo ou tarefa, mas será decisiva para atingir ou não os objetivos em seu vida. .
O conceito de autoeficácia é um aspecto central na Psicologia, pois enfatiza o papel da aprendizagem observacional, da experiência social e do impacto no desenvolvimento pessoal de uma pessoa. Pode ser definida como o conjunto de crenças que associamos às nossas capacidades e aptidões, e está intimamente relacionada com a autoestima, embora não seja exatamente a mesma. Embora a auto-estima seja fundamentalmente a forma como nos sentimos sobre quem acreditamos que somos, a auto-eficácia é o que pensamos que sabemos sobre o que podemos alcançar se nos dedicarmos a isso; Ou seja, este último tem um aspecto mais prático e é aplicável a situações específicas do quotidiano, embora não seja totalmente desprovido de uma certa carga emocional (é difícil ficarmos satisfeitos connosco mesmos se acreditarmos que somos incapazes de fazer qualquer coisa notável).
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Sua relação com a motivação
Na teoria de Albert Bandura defende-se que a autoeficácia é um construto principal para a realização de um comportamento, uma vez que a relação entre conhecimento e ação será significativamente mediada pelo pensamento de autoeficácia. As crenças de autoeficácia, ou seja, os pensamentos que uma pessoa tem sobre sua capacidade e autorregulação para implementar esse comportamento, serão decisivas.
Desta maneira, As pessoas ficarão mais motivadas se perceberem que suas ações podem ser eficazes; isto é, se houver a convicção de que possuem capacidades pessoais que lhes permitem regular as suas ações. Bandura considera que influencia a nível cognitivo, afetivo e motivacional. Assim, a alta autoeficácia percebida está relacionada a pensamentos e aspirações positivas sobre o desempenho do comportamento com sucesso, menor estresse, ansiedade e percepção de ameaça, juntamente com planejamento adequado do curso de ação e antecipação de bons resultados.
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O papel da autoeficácia
Todos podem identificar os objetivos que desejam alcançar ou os aspectos de sua vida que gostariam de mudar. No entanto, nem todos pensam que é fácil colocar estes planos em ação. A pesquisa mostrou que a autoeficácia de cada indivíduo desempenha um papel importante no enfrentamento de um objetivo, tarefa ou desafio.
Indivíduos com alta autoeficácia Estão muito interessados nas tarefas em que participam, vêem os problemas como desafios estimulantes, experimentam um alto comprometimento com seus interesses e atividades e se recuperam rapidamente de falhas. Em contrapartida, indivíduos com autoeficácia baixa ou fraca: evitam tarefas ou objetivos desafiadores, pensam que objetivos difíceis estão fora de alcance e interpretam os fracassos como algo pessoal.
Desenvolvimento da Autoeficácia
As crenças de autoeficácia se desenvolvem cedo na infância, ao vivenciar diferentes experiências ou situações. No entanto, o desenvolvimento da autoeficácia não termina na infância ou adolescência, mas continua a sua evolução ao longo da vida à medida que as pessoas adquirem novas competências, conhecimentos ou vivem novas experiências.
As crenças de autoeficácia são formadas a partir de informações fornecidas por um total de quatro fontes:
1. Conquistas de execução
As experiências passadas constituem a fonte mais importante de informação sobre autoeficácia, uma vez que se baseiam na verificação de domínio real. O sucesso repetido em determinadas tarefas aumenta as avaliações positivas de autoeficácia, enquanto os fracassos repetidos as diminuem, especialmente quando os fracassos não podem ser atribuídos a circunstâncias externas.
2. Experiência vicária ou observação
Ele modelagem É importante porque ao ver (ou imaginar) outras pessoas realizando com sucesso determinadas atividades, uma pessoa pode passar a acreditar que tem capacidades suficientes para desempenhar com igual sucesso. Esta fonte de autoeficácia torna-se particularmente relevante nos casos em que os indivíduos não têm grande conhecimento das suas próprias capacidades ou têm pouca experiência na tarefa a executar.
3. Persuasão verbal
A persuasão verbal é outra fonte importante de autoeficácia, especialmente para aquelas pessoas que já possuem um alto nível de autoeficácia e só precisam de um pouco mais de confiança para fazer um esforço extra e alcançar o sucesso.
4. Estado fisiológico do indivíduo
Os múltiplos indicadores de ativação autonômica, assim como a dor e a fadiga, podem ser interpretados pelo indivíduo como sinais de sua própria inépcia. Em geral, as pessoas tendem a interpretar estados elevados de ansiedade como sinais de vulnerabilidade e como indicadores de mau desempenho. Ele humor ou o estados emocionais Eles também terão um impacto na forma como as experiências serão interpretadas.
Conclusão
Em resumo, a autoeficácia é a valorização das próprias capacidades e centra-se nas crenças de ter os recursos necessários e a capacidade de ter sucesso num determinado contexto. É um conceito importante para a psicologia e o desenvolvimento pessoal, pois reforça a ideia de que o ser humano pode selecionar ou eliminar atividades futuras através dos seus próprios mecanismos cognitivos, e fornece uma visão não reducionista do ser humano e da complexidade das influências que afetam a sua vida. comportamento.
Os indivíduos são vistos como proativo e autorreguladores do seu comportamento, em vez de serem reativos e controlados por forças ambientais ou biológicas.