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Como dizer às crianças que os pais se divorciam

Matthew finge, mas ninguém diz. Ele sabe que seus pais tiveram problemas, que há distância e um clima estranho que ainda não sabe explicar. Embora ninguém tenha falado sobre o assunto, o silêncio confirma tudo.

Conversar com crianças sobre o divórcio é um momento difícil para qualquer família. Não há como fazer isso sem desconforto, mas há maneiras de o impacto ser mais suportável.

A chave está na preparação, empatia e comunicação clara. Vamos falar sobre algumas estratégias para comunicar às crianças que há um divórcio na porta.

Um novo começo: o impacto do divórcio nas crianças

O divórcio geralmente gera uma mistura de emoções em crianças. Por um lado, eles podem sentir tristeza, medo ou insegurança, uma vez que seu ambiente muda e isso gera incerteza. No entanto, Não podemos ignorar que existem situações em que o divórcio também pode representar um alívio, especialmente se a atmosfera em casa for conflitiva ou tensa, mas, a princípio, geralmente haverá um choque de sentimentos.

É importante reconhecer que cada criança ou adolescente reage de maneira diferente. Alguns podem experimentar raiva, tristeza ou confusão por um tempo prolongado, enquanto outros, ao passar dos dias ou meses, podem sentir tranquilidade quando vêem que seus pais seguem caminhos de uma maneira respeitosa.

Embora a reação não possa ser controlada, o essencial é que os adultos fornecem um espaço seguro para as crianças expressarem seus sentimentos, o que for, sem medo de serem julgados ou reprimidos.

Crianças e adolescentes podem aprender que tomar decisões difíceis também é uma amostra de coragem e que o poço emocional -ser uma prioridade. Se os pais lidarem com a separação de maneira madura, eles podem ensiná -los a enfrentar mudanças com resiliência e confiança.

Atitudes não recomendadas antes de anunciar o divórcio

Antes de conversar com crianças, é importante evitar certos erros comuns que podem gerar mais angústia. Por exemplo:

  • Não diga nada por muito tempo. As crianças percebem quando algo está acontecendo. Manter o silêncio absoluto e prolongado apenas gera mais ansiedade.
  • Anuncie quando a decisão não for definitiva. Se ainda houver dúvidas sobre a separação, é melhor esperar. Não se trata de brincar com a idéia de divórcio e depois se retrair.
  • Conversando mal com o outro pai. Não é aconselhável colocar as crianças no meio ou fazê -las tomar partido. Eles precisam continuar vendo os dois pais como números de referência.
  • Diga isso com surpresa ou sem preparação. Não é um problema ser lançado sem aviso prévio. As crianças devem ter um espaço seguro para processá -lo.

10 chaves para comunicar o divórcio às crianças

A maneira pela qual as notícias marcarão marcarão a maneira como as crianças a assimilarão. Não é o mesmo conversar com uma criança pequena do que com um adolescente, mas existem certos princípios que podem ajudar em qualquer caso.

1. Fale juntos, se possível

Sempre que o relacionamento permitir, é recomendável que ambos os pais estejam presentes durante a conversa. Isso dá às crianças a segurança de que, mesmo que o casal termine, a família continua a existir.

Se a separação for muito conflitiva e isso não for viável, pelo menos você deve tentar transmitir uma mensagem na mesma linha.

2. Escolha a hora certa

Não é uma boa ideia dar as notícias em um momento de tensão ou de uma maneira apressada. Você precisa procurar um ambiente tranquilo sem distrações, certificando -se de que as crianças tenham tempo para fazer perguntas e expressar suas emoções.

3. Use uma linguagem clara e adaptado para a idade

Uma criança pequena não precisa de detalhes complexos, apenas informações simples e concretas nas quais fica claro que mamãe e papai vão morar em casas diferentes, mas que ambos continuam a amá -lo e estarão lá para ele ou ela.

Por outro lado, Com adolescentes, você pode se aprofundar um pouco mais, mas sem cair em justificativas desnecessárias ou culpar o outro pai.

4. Verifique se não é sua culpa

É comum que as crianças, especialmente as pequenas, pensem que o divórcio ocorre por algo que eles fizeram de errado. Deve -se deixar claro que a decisão é apenas de adultos e que não tem nada a ver com seu comportamento.

5. Validar suas emoções

Cada criança reage de maneira diferente. Alguns podem ficar com raiva, outros tristes, outros podem não expressar nada no começo. É importante dar a eles espaço para conversar, fazer perguntas e, acima de tudo, sentir -se ouvido sem pressão.

6. Explique as mudanças de uma maneira concreta

As crianças precisam saber o que acontecerá com o dia a dia. Quem permanecerá na casa atual, onde o outro pai viverá, quais serão as visitas, entre outros detalhes práticos. Ter um plano claro ajudará você a se sentir mais seguro.

7. Manter rotinas e estabilidade

Tanto quanto possível, é recomendável que as crianças continuem com suas atividades normais: escola, amigos, esportes, hobbies. Isso lhes dá uma sensação de estabilidade e os ajuda a se adaptar melhor para mudar.

8. Evite conflitos na frente deles

Discuta ou lute na frente das crianças apenas aumenta sua angústia. Idealmente, os pais lidam com suas diferenças em particular e que, diante das crianças, mantêm um relacionamento respeitoso e cooperativo.

9. Mantenha a comunicação aberta

O divórcio não é uma conversa única. À medida que as crianças crescem, novas perguntas e emoções podem surgir. Você tem que estar disposto a falar quando eles precisam.

10. Procure apoio, se necessário

Se as crianças mostrarem sinais de ansiedade, depressão ou mudanças repentinas em seu comportamento, pode ser útil ir a um profissional de psicologia. Às vezes, ter um espaço neutro onde conversar pode ajudar muito.

O divórcio é um processo difícil para toda a família, mas a maneira como a comunicação é gerenciada é decisiva em termos de experiência das crianças. A chave está em comunicação honesta, respeito e apoio constante.


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