Como evitar que pensamentos obsessivos causem insônia?

Os pensamentos obsessivos fazem parte das formas mais frequentes de desconforto psicológico. Porém, os problemas que eles podem nos causar vão além do fato de nos sentirmos mal no momento em que aparecem em nossa consciência, pois se não os administrarmos bem, eles geram outras complicações. E alguns deles, se durarem muito, tornam-se verdadeiros transtornos.
Como evitar que pensamentos obsessivos causem insônia?

Os pensamentos obsessivos fazem parte das formas mais frequentes de desconforto psicológico. Porém, os problemas que eles podem nos causar vão além do fato de nos sentirmos mal no momento em que aparecem em nossa consciência, pois se não os administrarmos bem, eles geram outras complicações. E alguns deles, se durarem muito, tornam-se verdadeiros transtornos.

Vemos um exemplo disso em como os pensamentos obsessivos administrados de forma inadequada dão origem a problemas para adormecer. Portanto, aqui veremos Algumas estratégias para evitar que pensamentos obsessivos gerem insônia.

O que são pensamentos obsessivos?

Pensamentos obsessivos são imagens e ideias mentais que surgem involuntariamente em nossa consciência e, além de permanecerem nela por muito tempo, geram desconforto em nós por serem perturbadoras ou geradoras de ansiedade, por isso nossa atenção fica “viciada” nele; Por sua vez, a forte reação emocional que esses pensamentos produzem em nós torna-nos mais propensos a atraí-los repetidamente para as nossas mentes, em parte porque os estímulos que recebemos do nosso ambiente nos lembram disso, e em parte porque, ao tentarmos não pensar sobre isso, novamente, obtemos o efeito oposto.

Assim pois, Pensamentos obsessivos levam a um ciclo vicioso de desconforto e evitação constante que nos mantêm em suspense, em alerta caso voltemos a sentir aquele desconforto e tentando não nos expor a nada que nos faça pensar novamente. Por outro lado, esta tentativa de negar o que nos preocupa contribui para que nos sintamos desprotegidos diante disso, e às vezes nos torna objetivamente desprotegidos: por exemplo, se o que nos faz sentir mal é a ideia de ter muito acumulado trabalhamos e tentamos. Se não prestarmos atenção a isso, não daremos conta dessas responsabilidades e teremos cada vez menos tempo para nos dedicar a elas.

Contudo, Não devemos confundir pensamentos obsessivos “simples” com as obsessões que causam o Transtorno Obsessivo-Compulsivo. (TOC). Este último tipo de obsessões gera um nível de desconforto tão intenso e com tal capacidade de “invadir” a nossa consciência que ao nos depararmos com elas sentimos a necessidade de realizar cadeias de ações repetitivas para afastá-las da nossa mente.

Essas ações são conhecidas como compulsões e, sempre que uma pessoa que desenvolveu TOC as realiza, tenta fazê-lo da maneira mais precisa e meticulosa possível (se cometer um erro ou fazê-lo de forma incompleta, recomeçará). Com o passar do tempo, as obsessões e compulsões reforçam-se mutuamente, aumentando em frequência e intensidade e, com isso, a saúde mental da pessoa deteriora-se rapidamente, sendo necessário procurar terapia o mais rapidamente possível.

Insônia devido a obsessões

Assim, quando falamos de pensamentos obsessivos em geral, não nos referimos às obsessões típicas do TOC, pois estas constituem um problema de saúde mental qualitativamente diferente dos demais e estão incluídas em categoria própria nos manuais de diagnóstico. Portanto, neste artigo não nos concentramos nos desequilíbrios psicológicos produzidos pelo Transtorno Obsessivo-Compulsivo, mas sim falamos sobre o tipo de pensamentos obsessivos que todos podemos experimentar no dia a dia, sem ter que ter desenvolvido uma psicopatologia diagnosticável e que , de vez em quando, pode dificultar o adormecimento.

O que você pode fazer para que pensamentos obsessivos não causem insônia?

Pelo que vimos até agora, fica claro que os pensamentos obsessivos podem se tornar uma bomba de ansiedade, pois nos mantêm em “estado de alerta”. E como você certamente sabe, Excesso de ansiedade não combina com a experiência de dormir, em que o estado de relaxamento é essencial. Portanto, para evitar que um problema leve a outro, siga estas dicas.

1. Gerencie seu tempo

Como vimos, às vezes os pensamentos obsessivos surgem de um problema real sobre o qual temos algum controle e capacidade de decisão. Portanto, é importante que a ansiedade não nos paralise, o que será muito mais fácil se internalizarmos as diretrizes de gestão do tempo. Diante daquela tarefa que te espera e na qual você não quer pensar, divida-o em vários subobjetivos distribuído em uma sequência de ações relativamente simples, para que o todo não pareça tão intimidante e ofereça objetivos acessíveis no curtíssimo prazo.

Em seguida, estabeleça prazos para a conclusão de cada tarefa e concentre-se apenas nas próximas. Dessa forma, depois de dar os primeiros passos na direção da solução do problema, você não terá mais tantos motivos para ficar obcecado com isso.

2. Exercite-se no meio da tarde

O exercício é uma ótima forma de aliviar a tensão e a desconexão, sendo um recurso útil contra a ansiedade e os pensamentos obsessivos. Agora, outro efeito dessas práticas é que Eles mantêm nosso sistema nervoso muito ativo, e pode modificar nosso relógio interno; É por isso que não é recomendado fazer exercícios pouco antes de dormir. Para obter alguns dos benefícios do exercício sem torná-lo parte do problema, faça-o no meio da tarde, 8 a 6 horas antes de dormir.

3. Aprenda exercícios de relaxamento

Existem vários exercícios simples de relaxamento que você pode aprender em poucos dias e que poderá aplicar facilmente em sua vida diária alguns minutos antes de dormir. Por exemplo, Relaxamento muscular progressivo de Jacobson ou respiração controlada. Eles o ajudarão a fazer um “reset” mental e a mitigar os níveis de ansiedade, para que você fique menos propenso a atrair pensamentos obsessivos para sua mente.

4. Se a situação não melhorar, faça psicoterapia

Se nada parece funcionar, você provavelmente precisará do apoio profissional personalizado de um psicólogo. Em terapia você aprenderá a reconhecer a origem do problema que o afeta e você receberá treinamento sobre como lidar com essas emoções, para que elas não o sobrecarreguem.

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