Como fazer autocrítica: 11 dicas práticas

A autocrítica é uma capacidade que nos permite conhecer e avaliar o nosso comportamento para fazer mudanças para melhorá-lo. Para garantir que as críticas nos beneficiam, devemos garantir que sejam positivas e construtivas, ou seja, que se concentrem na descrição da situação e na avaliação das possíveis soluções existentes. O objetivo da autocrítica é melhorar
Como fazer autocrítica: 11 dicas práticas

A autocrítica é uma capacidade que nos permite conhecer e avaliar o nosso comportamento para fazer mudanças para melhorá-lo. Para garantir que as críticas nos beneficiam, devemos garantir que sejam positivas e construtivas, ou seja, que se concentrem na descrição da situação e na avaliação das possíveis soluções existentes. O objetivo da autocrítica é melhorar, não nos culpar e nos punir pelo que aconteceu.

Neste artigo falaremos sobre autocrítica e como fazê-la com base em conselhos e orientações que o ajudarão a aplicá-lo em sua vida e em seu desenvolvimento pessoal.

O que queremos dizer com autocrítica?

A autocrítica é a capacidade de analisar e avaliar nossos comportamentos, tanto comportamentos, cognições e emoções, propondo melhorias. A autocrítica pode ser entendida como uma habilidade positiva, pois se a realizarmos corretamente pode ser útil modificar nossa forma de agir e assim melhorar. Dessa forma, é necessário que da mesma forma que devemos tentar fazer críticas construtivas aos sujeitos que nos rodeiam, também façamos esse tipo de crítica a nós mesmos.

Dicas para autocrítica

Para que as críticas sejam positivas e nos ajudem a desenvolver e evoluir Temos de tentar tornar estes objectivosOu seja, que existe uma razão real para fazê-las, que existe uma explicação objetiva que justifica fazer as críticas. Da mesma forma, tentaremos garantir que sejam construtivos, consistindo em propor possíveis soluções para que ocorram melhorias. Não basta apenas dizer ou apontar o que não gostamos, temos que pensar se há espaço para melhorias e como poderíamos resolver.

Como fazer autocrítica

A autocrítica pode ser entendida como uma capacidade útil que nos ajuda a progredir e melhorar, mas também pode ser devastadora e disfuncional se não fizermos bom uso dela. Se nos concentrarmos apenas em criticar as ações que realizamos, em destacar tudo de ruim sem tentar ver como consertar e mudar, o que conseguimos é prejudicar a nossa autoestima, o autoconceito, a percepção que temos de nós mesmos. Temos que nos motivar e encorajar a produzir mudanças para que possamos nos beneficiar.

É portanto fundamental aprender e treinar para realizar autocríticas positivas e construtivas, como já dissemos, para que sejam verdadeiramente funcionais e úteis para o nosso desenvolvimento e progresso. Então vamos ver alguns dicas que podem nos ajudar a realizar a autocrítica de maneira adequada.

1. Deixe claro que o objetivo é melhorar, não nos culpar

O objetivo da autocrítica deve ser saber o que fizemos de errado e tentar avaliar como podemos mudar nossas ações para evitar cometer o mesmo erro. Culpar-nos constantemente pelo que fizemos sem tentar resolver o problema não nos ajuda.; Pelo contrário, afeta-nos e pode afetar o nosso estado mental.

2. Concentre-se em comportamentos específicos que você pode modificar

Fazemos autocrítica com o intuito de melhorar, se o fato, habilidade, traço criticado não puder ser modificado, criticá-lo não será funcional ou útil, pois só nos faremos sentir pior, prejudicando-nos ao destacar algo que não podemos mudar. Assim pois, Vamos nos concentrar em avaliar e tentar modificar comportamentos, em vez de características não modificáveis. e que esses comportamentos sejam tão específicos quanto possível para encontrar a solução mais adequada.

3. Estabeleça metas realistas

Como já vimos, o objetivo da autocrítica é poder identificar e avaliar o que devemos mudar e trabalhar para conseguir melhorias. Por isso, é necessário que os objetivos ou metas que estabelecemos, que utilizamos para avaliar o nosso estado e se alcançámos o que pretendíamos, sejam realistas. Quer dizer, Temos que ser capazes de alcançá-los, caso contrário apenas afundaremos e a autocrítica não funcionará mais.

É melhor traçar objetivos próximos que possamos alcançar facilmente para que aos poucos possamos progredir e traçar metas mais complexas de longo prazo, mas sempre com a possibilidade de alcançá-las se fizermos um esforço.

4. Escolha um momento adequado para fazer a autocrítica

É comum, devido ao estilo de vida que levamos atualmente, que não consigamos parar para refletir durante o dia. Por isso, pode ser benéfico escolher o momento certo para fazer a autoavaliação, reservando um momento para refletirmos sobre o nosso estado, considerarmos possíveis objetivos, aspectos que queremos mudar e como melhorar. É importante que no momento que escolhermos possamos estar o mais relaxados possível para que nossos pensamentos sejam positivos e tenhamos uma boa atitude diante dos possíveis fatores a serem modificados, evitando assim a autodestruição.

5. Esteja atento à autocrítica

Para garantir que a autocrítica é feita de forma adequada, devemos estar cientes de quando ela ocorre, a fim de controlá-la e garantir que seja positiva e construtiva e não se desvie das suas intenções. Uma forma de controlar a autocrítica é tentar fazê-lo com frequência e intencionalmente tendo consciência disso, pois é assim que podemos exercitar essa capacidade, primeiro treinando de forma consciente e com maior esforço para que finalmente possamos fazê-lo sem dificuldade e de forma adequada.

6. Use a descrição dos comportamentos

A maneira correta de fazer uma autocrítica construtiva é descrever com precisão um comportamento específico ou padrão de comportamento habitual em nós, evitando assim focar em traços de personalidade ou apelar para nossa suposta essência. Como já dissemos, tentaremos tornar o comportamento a ser alterado o mais concreto possível. Se descrevermos especificamente a falha, fica mais fácil identificar nesta descrição como solucioná-la e obter melhorias.

7. Gere possíveis soluções

A técnica que é utilizada no campo da Psicologia para tentar resolver os primeiros problemas, apresenta-se como uma das fases de atuação gerar todas as alternativas possíveis para tentar encontrar a solução mais adequada. Uma vez propostas todas as alternativas, devemos avaliar as possíveis consequências que cada uma pode acarretar para descartar e finalmente ficar com aquela que for mais adequada. Da mesma forma, se percebermos que a opção escolhida não obtém bons resultados, podemos mudar e tentar outra.

8. Concentre-se em um dos dois aspectos para melhorar

É normal que existam diferentes comportamentos que queremos mudar e tentar melhorar, mas se tentarmos modificar e trabalhar todos ao mesmo tempo é difícil conseguir bons resultados. Como já apontamos, devemos dedicar tempo para descrever o comportamento a ser melhorado e propor e avaliar possíveis alternativas que possam ser úteis para alcançar a melhoria.

Este processo requer dedicação e, portanto, Se tentarmos abranger muitos comportamentos para corrigir, será mais difícil ser eficaz na resolução de cada um deles. Teremos nossa atenção voltada para muitos comportamentos para trabalhar e desta forma não poderemos nos concentrar e nos dedicar totalmente a um deles, comportamento que é necessário para encontrar a solução adequada.

9. Assuma a responsabilidade que cabe a você

Ligado à autoculpabilização, é também fundamental que nos responsabilizemos pelos acontecimentos que nos acontecem, mas distinguindo entre: acontecimentos cujos resultados dependem de nós, pelos quais nada poderíamos fazer para modificá-los.

Há acontecimentos pelos quais somos responsáveis, mas não estava realmente ao nosso alcance fazer nada para evitar que acontecessem. Assim, é importante saber quando o locus de controlo é interno e podemos atribuir responsabilidade a nós próprios e quando, pelo contrário, o locus de controlo é externo e o que aconteceu não é da nossa responsabilidade.

Devemos verdadeiramente assumir a responsabilidade pelos factos que nos pertencem e que estão ao nosso alcance para mudar.

10. Mude a perspectiva de avaliação

É normal que tenhamos tendência a avaliar a situação de acordo com a forma como a vemos, de acordo com a nossa perspectiva, mas por vezes ter em conta o ponto de vista de outros sujeitos pode ajudar-nos a encontrar outras soluções alternativas. É útil mostrar flexibilidade quando avaliamos os factos, pois desta forma podemos compreender e compreender melhor o que aconteceu. Somente valorizando a nossa visão é que perdemos informações muito valiosas e muito úteis para resolver o nosso comportamento.

11. Seja gentil com você

Uma premissa que devemos levar em conta antes de nos engajarmos na autocrítica é que todos cometem erros e, portanto, a perfeição não existe. Devemos, portanto, considerar a crítica como uma possibilidade de aprendizagem e não como uma forma de punição. Assim como podemos compreender que outras pessoas cometem erros, também devemos permitir-nos falhar.pois errar nos dá a possibilidade de retificar e ter mais consciência da forma correta de agir.

Da mesma forma, como já mencionamos, devemos estabelecer metas possíveis e realistas para alcançá-las e alcançar uma autoestima positiva, um melhor autoconceito.

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