Por que conhecer a si mesmo?

Como seres humanos, temos dentro de nós dores, emoções e sensações que nos acompanham na maior parte do tempo e fazem parte do nosso dia a dia. No entanto, o ritmo de vida que mantemos atualmente Deslocou-nos do olhar que está sobre nósisto é, conhecimento de si mesmo. Artigo relacionado: "Os 8 processos psicológicos superiores"
Por que conhecer a si mesmo?

Como seres humanos, temos dentro de nós dores, emoções e sensações que nos acompanham na maior parte do tempo e fazem parte do nosso dia a dia.

No entanto, o ritmo de vida que mantemos atualmente Deslocou-nos do olhar que está sobre nósisto é, conhecimento de si mesmo.

A importância de compreender nossa vida interior

Às vezes sonhamos, fantasiamos e ficamos intrigados com o porquê de tudo na vida. Paramos para observar o que é que nos toca? Parece que amamos e tememos nossa vida interior ao mesmo tempoisto é, às nossas emoções.

Outras vezes, surgem-nos questões sobre a essência: Por que sou assim? Por que isto está acontecendo comigo? E outras dúvidas que preenchem nossos pensamentos e giram em nossas cabeças durante o dia ou às vezes antes de dormir, quando tudo está em silêncio.

São pensamentos que de alguma forma nos preocupam e permanecem constantes, como se quisessem nos dizer algo. Diante dessas experiências, permanecemos no “piloto automático”. percebendo muito pouco o que desencadeia nosso desconforto nas circunstâncias que vivenciamos todos os dias.

Por esta razão, podemos ser mais sensíveis ao meio ambiente do que outros, permitindo por sua vez o aparecimento de uma vulnerabilidade que de alguma forma forma molda nosso comportamento e nossa maneira particular de entender o mundoàs vezes a partir de posições centralizadas ou ligeiramente exageradas.

São construções históricas e culturais, podem ser aprendidas pelos nossos pais ou podem ser-nos transmitidas através de acontecimentos da vida quotidiana, ao longo da nossa história, que configuram aprendizagens culturais e sociais.

Processos de auto-sabotagem

O facto é que durante este percurso aprendemos a resolver as dificuldades que surgem, de forma eficaz ou ineficaz. Às vezes nos punimos e julgamos nossos próprios comportamentos duvidando deles e apontando-os. Portanto, tomamos decisões que nos prejudicam, sendo pouco compassivos conosco mesmos e pensando que não somos competentes ou que simplesmente não somos suficientes ou que não somos amados. Isto leva a comportamentos de isolamento e, por vezes, até a atividades não funcionais relacionadas com o uso de drogas (como o consumo de álcool) ou a vícios comportamentais, como o jogo patológico.

Essas estratégias não são boas nem ruins, mas algumas delas nos causam desconforto e geram maior desgaste que outras, ocorrendo nas diferentes áreas em que nos desenvolvemos (como no trabalho, nos relacionamentos ou na vida). membros ou outras pessoas), limitando nossos recursos para lidar com essas emoções ou situações, dificultando a tomada de decisões e gerando estresse, desconforto emocional, baixa tolerância à frustração, depressão, ansiedade, entre outros problemas. Esses comportamentos ou formas de comportamento são automáticos, é a forma como aprendemos a responder ao mundo.

Identificando a raiz do problema

Embora estas situações não sejam um grande problema e sejam os recursos de que dispomos para lidar com as situações do quotidiano, elas reflectem-se no nosso quotidiano, provocando efeitos que impactam a nossa vida a nível emocional e comportamental. Nesse sentido, é importante esclarecer que as dificuldades e os problemas não podem ser generalizados: mesmo que duas pessoas estejam passando pela mesma situação, muito provavelmente a particularidade de seus casos será diferente, assim como sua história de vida, experiências e aprendizados, bem como moram no mesmo país ou compartilham o mesmo teto.

Por isso, é importante analisar a particularidade da situação e todos os problemas causais que fazem com que a dificuldade seja mantida e gerada na pessoa, no seu ambiente familiar, comunitário, de trabalho ou sociedade. Dessa forma, a psicologia clínica, e principalmente a psicoterapia, busca identificar esses motivos que permitem à pessoa compreender o motivo de suas situações e desconfortos desde um processo empático, humanizado e singular, que lhe permite tormar ações e fortalecer seus recursos para afrontar as dificuldades de uma maneira mais efetiva, gerando estratégias de afrontamentos e condutas adaptadas em situações particulares, transmitindo suas emoções e fortalacendo sua vida.

“O desconforto resiste a ser mudado, mas a melhor forma é reconhecer a sua existência. Uma vez que a consciência esteja presente, é hora de iniciar o processo de transformação.”

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