Você já acordou se sentindo alguém completamente diferente? Talvez hoje você seja o otimista que vê o copo meio cheio, mas amanhã você se verá preso no mais profundo do pessimismo.
Ainda no mesmo dia, você pode deixar de ser o aventureiro que busca novas experiências, para o “covarde” que só quer se refugiar no conforto do conhecido.
Essa oscilação emocional e comportamental terá feito você se perguntar mais de uma vez: “mas quem sou eu realmente?” A pessoa otimista, a pessimista, a corajosa, a covarde…?
Pois bem, sentir e pensar assim não é uma peculiaridade da sua personalidade. e a pergunta “Quem sou eu?”já foi levantada por praticamente todos os antigos sábios, filósofos e pensadores, ao longo da história da humanidade. Foram eles que começaram a perceber que, dentro de nós, existem múltiplas pessoas. Todos temos dentro de nós uma série de personagens que surgem e ganham destaque, de acordo com a nossa experiência, o momento da vida em que nos encontramos e as situações que nos rodeiam.
Compreendendo as subpersonalidades
Dentro de nós existe uma equipe diversificada, cada um com suas opiniões, desejos e medos. É por isso que às vezes nos pegamos pensando uma coisa, sentindo outra e fazendo o oposto.
O psiquiatra italiano Roberto Assagioli foi quem deu o nome de subpersonalidades a esse grupo de pessoas diferentes que vivem sob a mesma pele.
Subpersonalidades são necessárias para nossa sobrevivência
As subpersonalidades não são apenas normais, são necessárias. Surgem por necessidades evolutivas, em prol da nossa própria sobrevivência.. Para nos dar força, para nos proteger. Mas uma vez dentro de nós, alguns deles tentarão predominar sobre os outros, dependendo do momento vital em que nos encontramos. Todos eles estão em uma luta permanente para ocupar o centro das nossas vidas.
Quando dizemos “eu sou assim”, estamos nos referindo à pessoa que predomina em nós.
Compreender esta dança interna, na qual coexistem partes infantis e adultas, partes egoístas e generosas, partes agressivas e compassivas, nos ajudará a descobrir o nosso verdadeiro Eu, o que realmente somos. Nossa essência.
Para começar, temos que aprender a nos conhecer e identificar as diferentes pessoas que vivem em nós. Torne-se consciente de que NÃO SOMOS nossas subpersonalidades. Eles são apenas barulho em nossas cabeças.
O EU observador: nosso condutor
A soma das subpersonalidades é como uma grande orquestra onde cada uma tem seu instrumento. O que acontece quando todos tentam jogar ao mesmo tempo? Surge aquela luta de que falamos antes para ocupar o centro das atenções e um barulho ensurdecedor ocorre em nossas cabeças.
Precisamos de alguém para reger essa orquestra. E a única capaz de fazer isso é a nossa consciência transpessoal. É ela quem está no centro de todas as subpersonalidades. O único com o poder de ver cada um deles de fora. É o nosso Eu observadorque representa nossa verdadeira essência.
O Eu observador tem a capacidade de:
- Converse com subpersonalidades
- Faça com que eles expressem seus pontos de vista
- Negociar soluções
- Descubra suas necessidades ocultas
- Alinhe suas posições
O eu observador não é apenas o moderador de nossas subpersonalidades, é aquela vozinha que não analisa nem questiona nada. Apenas aceite as coisas como elas são e comprometa-se com a harmonia, o amor, o crescimento e a abundância para todos.
Coaching transpessoal e subpersonalidades
O coaching transpessoal trabalha com ferramentas específicas que ajudam os coachees a identificar e conhecer em profundidade as subpersonalidades que têm mais peso no seu momento de vida atualpara redefinir qual deles você deseja ter maior destaque e descobrir o seu verdadeiro EU, o seu Eu observador, a sua verdadeira essência.