Como conversar bem e manter os outros interessados: 6 chaves

Ter a capacidade de criar boas conversas é, possivelmente, uma daquelas habilidades fáceis de treinar que mais nos servem ao longo da vida. Sendo o ser humano um animal social, a diferença entre ser um conversador capaz de gerar interesse ou não ser é capaz de nos abrir muitas portas. Afinal, a forma como as
Como conversar bem e manter os outros interessados: 6 chaves

Ter a capacidade de criar boas conversas é, possivelmente, uma daquelas habilidades fáceis de treinar que mais nos servem ao longo da vida.

Sendo o ser humano um animal social, a diferença entre ser um conversador capaz de gerar interesse ou não ser é capaz de nos abrir muitas portas. Afinal, a forma como as outras pessoas nos valorizam depende mais da ideia que queremos transmitir do que da forma como a transmitimos. Carisma e a capacidade de se conectar emocionalmente com outras pessoas, são recursos extremamente valiosos.

Assim pois…como conversar bem, garantindo que nossas intervenções sejam ouvidas com atenção pelo impacto emocional que produzem? Abaixo você encontrará várias dicas básicas para conseguir isso.

Converse bem e capte a atenção dos ouvintes

Para agregar valor à forma como você participa das conversas, praticamente tudo o que você precisa fazer é tornar o conteúdo claro e coerente e expressá-lo de uma forma que chame a atenção do ouvinte. Vamos ver como fazer isso.

1. Conte uma história

O início de uma conversa é o momento em que é amplamente decidida a probabilidade de a outra pessoa se interessar pelo que dizemos. Portanto, devemos fazer com que o que dizemos atraia a atenção desde o início, e Para isso é bom começar com uma breve narrativaembora este seja tão simples e curto que nem parece.

Por exemplo, se você quiser falar sobre o que você faz profissionalmente, em vez de reproduzir uma lista de tarefas que você está encarregado, explique em 10 ou 20 segundos como surgiu a ideia de trabalhar lá e como essa profissão é útil. ou se enquadra nos objetivos que você tinha originalmente.

2. Leve em consideração o nível cultural da outra pessoa

Ao conversar com alguém, você deve sempre levar em consideração sua formação cultural, bem como seu tipo de formação.

O simples fato de fazer referência a algo desconhecido do ouvinte no decorrer de uma explicação pode ser suficiente para que essa pessoa se desconecte e queira encerrar o diálogo, pois desta forma fica implícito que o tempo que passa para ouvir. você Pode ser inútil se no final a mensagem não for compreendida.. Afinal, quem presume que o outro conhece tal artista ou tal filósofo possivelmente cometerá esse erro mais de uma vez nos próximos minutos; Por que continuar a ouvi-lo e correr o risco de perder completamente o fio da meada?

Claro que nem sempre é possível saber desde o primeiro momento qual é a formação cultural da outra pessoa, por isso nestes casos o melhor é jogar pelo seguro e usar referências a pessoas ou elementos do quotidiano.

3. Use referências conhecidas

Este recurso é um dos mais úteis para fazer com que o nosso interlocutor mantenha o interesse pelo que dizemos ao longo de explicações relativamente longas ou com certo nível de complexidade. O truque é, fundamentalmente, expressar o que queremos transmitir usando metáforas e analogias geralmente baseado em algo que todos conhecem: pedaços de cultura geral.

Esses tipos de comparações servem para passar de explicações mais ou menos abstratas a imagens com uma poderosa capacidade expressiva. Assim, ao simplesmente mencioná-los, já transmitem muitas informações carregadas de emoção.

Por exemplo, se você quiser expressar que alguém que você conhece vive para satisfazer os outros e não reserva tempo para si mesmo, pode dizer que ele se comporta como um herói fanfarrão. É uma imagem que por si só já transmite uma atitude e uma filosofia de vida que de outra forma demoraria mais para ser explicada, então aproveitar essa comparação vai te ajudar a aliviar o conteúdo em partes que poderiam ser muito longas.

4. Crie expectativa com pausas

Para poder conversar bem é necessário dar às nossas palavras o valor que elas merecem e, para isso, devemos aproveitar a profundidade expressiva que as pausas nos proporcionam.

Depois de conseguir atrair a atenção da pessoa para um tema específico, os silêncios são outro recurso para manter esse interesse, pois o simples ato de esperar para ver o que diremos a seguir faz com que a sensação de ouvir algo importante se intensifique. Isso se deve a um fenômeno conhecido como dissonância cognitiva: se não queremos reconhecer uma ideia incômoda, adequamos nossa interpretação da realidade a outra ideia que anula a anterior: “Não estou esperando nada, o assunto me causa interesse real.”

Além disso, há outra razão pela qual é bom jogar a carta da pausa: fazem com que, quase involuntariamente, os interlocutores tentem “preencher” esse espaço em branco com a imaginação, escolhendo o que diriam a seguir, ou que palavras usariam. De certa forma, os silêncios são perguntas e, claro, uma pergunta clama por resposta.

Devemos evitar cair em A armadilha de pensar que falar corretamente é fazê-lo o mais rápido possível. Em todo caso, pequenos momentos de silêncio fazem com que o outro entre no jogo de “pensar junto” conosco para criar sentido através do diálogo, pois as pausas dão a oportunidade de tentar antecipar o que vai ser dito.

5. Adote a perspectiva do ouvinte

Para conversar bem você não precisa recitar um monólogo. Uma intervenção envolvente é aquela que oferece a possibilidade de satisfazer pelo menos parte da nossa curiosidade, e uma boa forma de o fazer é adoptar a perspectiva do ouvinte, suscitando em voz alta reações ou dúvidas que a outra pessoa possa ter ao ouvir o que você diz, você está dizendo e dando-lhes uma resposta.

Desta forma, você não se limitará a transmitir o seu ponto de vista tal como está, mas você mostrará como ideias diferentes colidem entre si e produzem conclusões. É claro que os ouvintes não precisam concordar com a maneira como você se “autoresponde”, mas pelo menos assim poderão ver que você tem um amplo conhecimento do assunto e que levou em consideração diferentes interpretações. Por outro lado, colocar-se no lugar de uma pessoa fictícia também ajuda a dar um toque mais emocional e humano à conversa, algo que sempre ajuda na hora de mostrar que o que está acontecendo no diálogo não é algo afastado da vida. . real.

6. Preste atenção à linguagem não verbal dos outros

Quando você está falando, a maior parte da sua atenção deve estar voltada para o que você está comunicando. Porém, é bom que você preste atenção na forma como as outras pessoas reagem por meio de seus gestos. Deste modo você será capaz de adaptar o que faz à maneira como os outros reagem. Numa conversa, não há nada pior do que uma pessoa que ignora completamente o que os ouvintes sentem.

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